Juiz sinaliza bloqueio à desativação do Instituto de Museus e Bibliotecas dos EUA

Um juiz distrital manifestou sua intenção de bloquear os esforços da administração Trump para desmantelar o Instituto de Museus e Serviços de Bibliotecas (IMLS). A decisão deve ser anunciada hoje, após um processo movido por associações culturais.

O IMLS, responsável pela distribuição de recursos federais a museus e bibliotecas nos Estados Unidos, sofreu cortes significativos no mês passado. A equipe de setenta e cinco pessoas foi colocada em licença pelo diretor interino Keith Sonderling, ex-comissário da Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego (EEOC).

A ação judicial foi apresentada pela Associação Americana de Bibliotecas (ALA) e pela Federação Americana de Funcionários Estaduais, Condados e Municipais (AFSCME), que representa mais de quarenta e dois mil trabalhadores culturais. O objetivo é obter uma liminar contra a demissão da maioria dos funcionários do IMLS.

Impactos e Reações

Os cortes já afetam instituições, especialmente bibliotecas em terras tribais, que dependem de subsídios federais. O juiz Richard J. Leon, indicado pelo ex-presidente George W. Bush, expressou sua inclinação a conceder a ordem de restrição temporária, afirmando que a questão vai além de uma simples disputa política.

A administração Trump tem enfrentado críticas por suas ações contra várias agências federais, incluindo a recente demissão de nomeados de Biden do conselho do Museu do Holocausto. A expectativa é que a decisão do juiz Leon traga alívio para os trabalhadores e instituições afetadas.