02 de mai 2025
Sinaloa enfrenta aumento da violência enquanto cartéis lutam por controle do tráfico
Culiacán enfrenta um aumento alarmante de violência, com mais de 1.200 mortes em disputas do Sinaloa Cartel e nova estratégia militar do governo.
Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)
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A violência em Culiacán, Sinaloa, aumentou drasticamente, resultando em mais de 1.200 mortes em um ano. O Sinaloa Cartel, uma das organizações criminosas mais poderosas do mundo, enfrenta rivalidades internas que intensificaram os conflitos. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, adotou uma abordagem mais agressiva, enviando tropas para combater o tráfico de drogas.
A nova estratégia militar inclui o deslocamento de cerca de 10 mil membros da Guarda Nacional para a fronteira norte. O objetivo é interromper o fluxo de narcóticos, especialmente o fentanil, que tem causado um aumento alarmante nas overdoses nos Estados Unidos. Nos primeiros seis meses de sua administração, Sheinbaum reportou mais de 17 mil prisões por crimes de alto impacto e a apreensão de mais de 140 toneladas de drogas.
O cartel, que já foi liderado por Joaquín "El Chapo" Guzmán, agora enfrenta desafios significativos devido à pressão militar. Um membro do cartel, que não revelou seu nome, afirmou que a produção de fentanil foi reduzida, mas ainda é possível operar em pequenas quantidades para evitar a detecção. Ele destacou que a sobrevivência do cartel depende de sua capacidade de se adaptar rapidamente às ações das autoridades.
A situação em Culiacán se agravou após a prisão de líderes do cartel nos Estados Unidos, resultando em uma luta interna pelo poder. A cidade, antes vibrante, agora é marcada por tiroteios frequentes e um clima de medo. A população local, incluindo crianças, vive sob constante ameaça, com escolas enfrentando queda na frequência devido à violência.
A pressão do governo dos EUA, especialmente sob a administração anterior de Donald Trump, tem influenciado as ações do governo mexicano. Autoridades locais reconhecem que a corrupção ainda é um problema significativo, dificultando a eficácia das operações contra o tráfico. A luta contra o Sinaloa Cartel continua, mas a demanda por drogas nos Estados Unidos permanece alta, perpetuando o ciclo de violência e sofrimento.
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