06 de mai 2025
Evangelistas são atacados e um é assassinado durante pregação em Uganda
Evangelistas em Uganda enfrentam crescente violência; dois foram atacados e um assassinado após pregar para muçulmanos durante o Ramadã.
Os evangelistas compartilhavam a fé em Jesus em pregação pública ao ar livre. (Foto: Unsplash/Antoine Plüss)
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Dois evangelistas foram atacados em Iganga, Uganda, durante a pregação do Evangelho no dia 14 de março. Ephraim Idube, de 32 anos, e Tefiiro Mwanani, de 40 anos, foram espancados e esfaqueados por um grupo de muçulmanos. O ataque ocorreu durante o mês sagrado do Ramadã, quando os pregadores afirmaram que Cristo é o Filho de Deus e que Maomé era apenas um profeta.
Os evangelistas montaram uma área de pregação ao ar livre, o que gerou indignação entre alguns muçulmanos. Um dos agressores utilizou uma espada somali, retirada de um açougue próximo, para golpeá-los. Ambos foram levados ao Hospital Iganga em estado crítico devido à gravidade dos ferimentos.
Crescente Perseguição Religiosa
A situação em Uganda tem se agravado, com relatos de crescente violência contra cristãos. Um terceiro evangelista, David Washume, foi assassinado em 3 de abril, após pregar para muçulmanos. Ele foi esfaqueado até a morte ao retornar de um evento de pregação nas áreas de Nalondo, Buwalasi e Nabumali. Washume, de 38 anos, enfatizou a divindade de Cristo em sua mensagem, levando vários muçulmanos a aceitarem Jesus.
Washume e seu amigo, Fred Wepuhulu, foram atacados por homens mascarados que exigiram suas malas. Ao encontrarem Bíblias e um Alcorão, um dos agressores gritou para matá-los. Fred conseguiu escapar, mas David não teve a mesma sorte. Seu corpo foi encontrado em uma poça de sangue, com ferimentos no pescoço e no peito.
Investigação em Andamento
A polícia local iniciou uma busca pelos assassinos de Washume. O corpo foi levado para autópsia, e uma faca usada no crime foi encontrada na cena, junto com uma nota ameaçadora. Apesar da Constituição de Uganda garantir a liberdade religiosa, os ataques a cristãos têm aumentado, refletindo a tensão religiosa no país, onde os muçulmanos representam cerca de 12% da população.
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