Política

Vaticano reabre investigação sobre o desaparecimento de Emanuela Orlandi após 40 anos

O desaparecimento de Emanuela Orlandi, em 1983, reabre investigações no Vaticano e no Parlamento Italiano, em busca de respostas.

Caso Emanuela Orlandi nunca foi esclarecido (Foto: Filippo Monteforte/AFP)

Caso Emanuela Orlandi nunca foi esclarecido (Foto: Filippo Monteforte/AFP)

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O desaparecimento de Emanuela Orlandi, ocorrido em 1983, continua sem solução, mesmo após mais de quatro décadas de investigações. A jovem, que tinha apenas 15 anos, desapareceu em Roma no dia 22 de junho enquanto se dirigia a uma aula de flauta. O caso, que envolve teorias de sequestro político e máfia, gerou grande comoção na Itália.

Recentemente, em 2023, o Vaticano reabriu sua investigação interna sobre o caso, e o Parlamento Italiano criou uma comissão de inquérito. O papa Francisco manifestou apoio às investigações, afirmando que o desaparecimento de Emanuela é uma dor para a instituição. Ele também defendeu o papa João Paulo 2º contra acusações de envolvimento no caso.

O desaparecimento de Emanuela ganhou notoriedade após uma série de ligações anônimas que sugeriam um sequestro relacionado ao atentado contra João Paulo 2º. O suposto sequestrador, identificado como "Pierluigi", exigia a libertação de Mehmet Ali Agca, que tentou assassinar o papa em 1981. Ao longo dos anos, surgiram diversas teorias, incluindo a possibilidade de envolvimento da máfia italiana.

Em 2019, novas escavações foram realizadas no Cemitério Teutônico do Vaticano, mas os túmulos estavam vazios. Exames de DNA realizados em restos encontrados em uma área próxima à Embaixada da Santa Sé não confirmaram que pertenciam a Emanuela. O caso também foi tema da série documental "Vatican Girl", lançada em 2022, que trouxe nova atenção ao mistério.

A luta da família Orlandi, especialmente do irmão Pietro, por justiça e transparência continua. A reabertura das investigações pelo Vaticano e a criação da comissão parlamentar são passos significativos em busca de respostas. O desaparecimento de Emanuela Orlandi permanece como um símbolo do silêncio e do poder que cercam o Vaticano.

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