08 de mai 2025
Cardeais filipinos se destacam como favoritos para suceder Papa Francisco em meio a crise vocacional
Declínio nas vocações sacerdotais nas Filipinas leva cardeais a defender uma Igreja mais próxima do povo e crítica à guerra às drogas.
O cardeal filipino Luis Antonio Gokim Tagle participa de uma oração do terço na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma (Foto: Marco Bertorello / AFP)
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A Igreja Católica nas Filipinas enfrenta um declínio nas vocações sacerdotais, com cardeais como Luis Antonio Tagle e Pablo Virgilio David sendo cotados para suceder o Papa Francisco. O cardeal David, recentemente nomeado, enfatiza a necessidade de uma Igreja mais próxima do povo e critica a guerra às drogas do ex-presidente Rodrigo Duterte.
O cardeal David, que assumiu o cargo há cinco meses, destaca que a Igreja deve se reconectar com a população. Ele é conhecido por seu trabalho em defesa dos pobres e marginalizados. Durante a guerra às drogas, ele se opôs abertamente à violência e ofereceu abrigo a pessoas ameaçadas. Sua postura o tornou alvo de ameaças, mas também lhe garantiu apoio de figuras como o Papa Francisco.
A Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas (CBCP) reconhece a escassez de padres, com cada um atendendo cerca de nove mil católicos. O chanceler do Seminário Central da Universidade de Santo Tomás, John Alfred Rabena, afirma que a queda nas vocações causa "esgotamento" no clero. A CBCP instituiu o Mês Nacional de Conscientização Vocacional para abordar essa crise.
Fatores como escândalos de abuso sexual e mudanças culturais têm contribuído para o declínio das vocações. O padre Robert Reyes observa que os jovens estão mais expostos ao secularismo, dificultando o alcance da Igreja. Apesar disso, muitos acreditam que um Papa filipino poderia revitalizar a fé no país. O seminarista Neil Pena afirma que um Papa que fale a língua local seria uma grande inspiração para os filipinos.
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