09 de mai 2025
Google pode precisar redirecionar até 2 mil funcionários para atender a propostas do DOJ
Google pode precisar de até 2 mil funcionários para implementar mudanças exigidas pelo Departamento de Justiça após julgamento de monopólio.
Liz Reid, vice-presidente de busca do Google, fala durante um evento em Nova Délhi em 19 de dezembro de 2022. (Foto: Sajjad Hussain | AFP | Getty Images)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) está processando o Google por monopólio no mercado de busca. O julgamento, que examina possíveis penalidades e mudanças nas práticas da empresa, teve novos desdobramentos nesta semana. Liz Reid, chefe de busca do Google, afirmou que a empresa precisaria alocar entre 1.000 e 2.000 funcionários para implementar as mudanças sugeridas pelo DOJ.
Durante o julgamento, que se aproxima do fim, o DOJ propôs que o Google compartilhe dados de busca, como informações de cliques, e elimine práticas de "sindicação forçada". Essa prática envolve acordos que garantem que o Google permaneça como o mecanismo de busca padrão em navegadores e dispositivos móveis. Um exemplo é o contrato com a Apple, que recebe bilhões de dólares anualmente para manter o Google como a opção padrão em iPhones.
Reid também destacou que o banco de dados "Knowledge Graph" do Google contém mais de 500 bilhões de fatos e que a empresa investiu mais de R$ 20 bilhões em engenharia e aquisição de conteúdo ao longo de mais de uma década. Ela argumentou que compartilhar dados poderia representar riscos à privacidade dos usuários.
O DOJ também sugeriu que o Google se desfaça de seu navegador Chrome, embora essa proposta não tenha sido incluída na estimativa inicial de Reid. As alegações finais do julgamento estão agendadas para os dias 29 e 30 de maio, com a decisão do juiz prevista para agosto. Além disso, a empresa enfrentará um outro julgamento relacionado ao seu negócio de tecnologia publicitária, marcado para 22 de setembro.
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