09 de mai 2025
Supremo Tribunal Federal julga ação penal contra Carla Zambelli e hacker por invasão ao CNJ
Julgamento de Carla Zambelli e Walter Delgatti por invasão ao CNJ começa no STF; defesa tenta mudar para plenário físico, mas é negada.
Walter Delgatti Neto e Carla Zambelli são acusados de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento da ação penal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti. O caso envolve a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e denúncias de falsidade ideológica. A votação ocorrerá no Plenário Virtual até o dia 16 de fevereiro.
A defesa de Zambelli tentou transferir o julgamento para o plenário físico, mas o pedido foi negado pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes. A Primeira Turma também conta com a participação da ministra Cármen Lúcia e dos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Delgatti invadiu dispositivos do CNJ sob a orientação de Zambelli. A acusação afirma que, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, o hacker adulterou documentos como certidões e mandados de prisão, visando prejudicar a administração do Judiciário e gerar vantagens políticas para a deputada.
Durante a invasão, foram inseridos documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que as provas reunidas indicam um ajuste prévio entre os denunciados e um esforço deliberado contra a integridade dos sistemas do Judiciário.
As investigações da Polícia Federal revelaram que Zambelli contatou Delgatti no final de 2022, prometendo-lhe um "emprego garantido" caso ele conseguisse invadir o celular de Moraes. A proposta foi feita em um posto de gasolina na Rodovia dos Bandeirantes (SP). Sem sucesso, a dupla teria planejado a inclusão do mandado falso de prisão.
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