12 de mai 2025
Ministério Público investiga compra de coletes à prova de bala da Polícia Militar de SP
Ministério Público investiga compra de coletes à prova de balas pela PM de São Paulo após falhas em testes balísticos.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança de São Paulo (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)
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A Polícia Militar de São Paulo está sob investigação do Ministério Público do Estado após a compra de 17 mil coletes à prova de balas da empresa Protecop, no valor de R$ 33 milhões. A aquisição gerou polêmica após os coletes falharem em um teste balístico inicial, levantando suspeitas de irregularidades.
O MP-SP intimou a PM a apresentar explicações sobre a compra no prazo de dez dias úteis. Além disso, a Protecop e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) também foram oficiados. A investigação foi motivada pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que denunciou possíveis irregularidades no processo licitatório.
Os coletes, que chegaram a ser distribuídos, falharam em um teste balístico realizado em novembro, quando uma das peças foi perfurada. Apesar da reprovação, a PM permitiu que a Protecop apresentasse novas amostras para um segundo teste, que foi aprovado. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o produto atende a normas nacionais e internacionais e já foi testado em outros três processos licitatórios.
O MP-SP busca verificar a plausibilidade jurídica para a abertura de um inquérito civil, analisando se há indícios suficientes de ato ilícito por parte de agentes públicos. A investigação visa esclarecer as circunstâncias da compra e a conformidade dos coletes com as especificações técnicas exigidas no edital.
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