Política

Bielorrússia classifica grupo de direitos humanos como "extremista" e intensifica repressão

Bielorrússia intensifica repressão ao rotular Christian Vision como "extremista" e coletar DNA de parentes de ativistas.

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A Bielorrússia baniu o grupo de direitos humanos Christian Vision, rotulando-o como “extremista” por documentar abusos de liberdade religiosa. O Comitê de Segurança do Estado da República da Bielorrússia (KGB RB) invadiu residências de parentes de ativistas e coletou amostras de DNA, intensificando a repressão à liberdade de expressão e religião.

O Christian Vision, fundado em setembro de 2020, atua na documentação de violações de direitos humanos e liberdade religiosa. O grupo, registrado na Lituânia, teve suas contas em redes sociais como Telegram e Instagram classificadas como extremistas entre agosto de 2023 e março de 2024. A decisão do KGB RB, que ocorreu em 1º de abril, foi acompanhada pela inclusão de três membros na lista de extremistas do Ministério do Interior.

O coordenador do Christian Vision, Vasilevich, afirmou que a decisão do KGB RB é um reconhecimento do trabalho do grupo e reflete a opressão de vozes independentes. Ele destacou que a alegação de extremismo pode comprometer a segurança de colaboradores na Bielorrússia, que agora precisam ser mais cautelosos ao se comunicar com a organização.

Além disso, a polícia bielorrussa invadiu residências de parentes de Dzmitry Korneyenko, um dos ativistas, coletando amostras de DNA sob a justificativa de facilitar sua localização. Korneyenko, que também se opõe à invasão russa da Ucrânia, já enfrenta processos na Rússia e foi rotulado como extremista em abril.

A repressão na Bielorrússia se intensificou com a nova Lei da Religião, que permite a aplicação do conceito de extremismo a diversas atividades civis. A ex-relatora especial da ONU, Anaïs Marin, alertou que essa legislação pode ser usada para silenciar qualquer forma de expressão ou ativismo.

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