13 de mai 2025
Deolane Bezerra vende empresa de apostas por R$ 30 milhões e é investigada por lavagem de dinheiro
Deolane Bezerra vendeu a Zeroum Bet por R$ 30 milhões a Daniel Trajano, ex diretor da Esportes da Sorte, sob investigação por lavagem de dinheiro.
Daniel Trajano comprou bet de Deolane Bezerra; ambos são amigos de longa data e exibem manifestações de carinho na internet. (Foto: @danieltrajanoo via Instagram)
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BRASÍLIA – A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra vendeu sua empresa de apostas, Zeroum Bet, por R$ 30 milhões a Daniel Trajano, ex-diretor da Esportes da Sorte, que está sob investigação por lavagem de dinheiro. A transação ocorreu sem autorização para operação e está sendo monitorada por autoridades.
Daniel Trajano, conhecido por atuar no marketing da Esportes da Sorte, é amigo de Deolane e ambos foram incluídos em investigações por movimentações financeiras suspeitas. A Esportes da Sorte é ligada a Darwin Henrique da Silva Filho, apontado como dono de bancas de jogo do bicho em Pernambuco. A empresa negou qualquer envolvimento em atividades ilícitas.
A defesa de Deolane não se manifestou sobre a venda, enquanto o advogado de Trajano afirmou que o contrato prevê serviços de Deolane como influenciadora, com o objetivo de atrair apostadores. Autoridades pernambucanas estão atentas ao negócio, especialmente após a compra de um carro de luxo que pertencia a Darwin Filho, que ligou Deolane a suspeitas de crimes.
Investigações e Monitoramento
A Zeroum Bet foi criada em julho de 2022, mas não obteve autorização para operar. Documentos indicam que a abertura da empresa envolveu a assinatura de Adélia de Jesus Soares, investigada pela Polícia Federal por supostas ligações com apostas ilegais. A defesa da Zeroum afirmou que Adélia não prestou serviços após a venda para Trajano.
Em outubro, a Secretaria de Prêmios de Apostas (SPA) negou a operação da Zeroum, citando investigações em andamento que comprometem a idoneidade da empresa. A defesa argumenta que a investigação não deve ser usada como justificativa para barrar a operação, defendendo a presunção de inocência.
A Zeroum conseguiu uma autorização judicial para funcionar em abril de 2025, após meses de disputas legais. No entanto, a empresa ainda não formalizou a troca de proprietário junto ao governo, que exige um novo pedido para a autorização de funcionamento.
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