Política

Condomínios de luxo em Nova York processam construtores por fraudes e danos estruturais

Proprietários do 432 Park Avenue processam desenvolvedores por ocultação de falhas estruturais, buscando mais de $165 milhões em danos.

Foto de um homem usando uma máscara facial em uma rua de Nova York durante a pandemia de coronavírus. (Foto: Spencer Platt/Getty Images)

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Os proprietários de apartamentos no 432 Park Avenue, um arranha-céu de luxo em Nova York, processam os desenvolvedores por suposta fraude. Eles alegam que defeitos estruturais significativos, como milhares de rachaduras na fachada, foram ocultados. O valor da ação ultrapassa $ 165 milhões.

O processo foi protocolado no tribunal estadual de Nova York em abril de 2025. O conselho de condomínio afirma que a empresa CIM Group não revelou a gravidade dos danos, que resultaram em inundações e desvalorização das propriedades. Além da CIM Group, o processo inclui empresas de arquitetura e engenharia envolvidas no projeto.

Inaugurado em 2015, o edifício de 426 metros é conhecido por sua proporção de altura e largura, sendo um dos chamados “pencil towers” de Manhattan. O desenvolvedor Harry Macklowe descreveu o prédio como “o edifício do século XXI”. Celebridades, como a cantora Jennifer Lopez, adquiriram unidades por valores na casa dos milhões.

Os moradores já enfrentaram diversos problemas de construção, incluindo mais de 20 vazamentos desde 2017. Em 2021, o conselho de condomínio havia movido outra ação judicial por defeitos, como elevadores com falhas e eficiência energética insatisfatória. O novo processo destaca que a fachada do edifício apresenta rachaduras severas e deterioração, incluindo uma fissura de 25 centímetros na estrutura central.

O conselho alega que, após novas evidências, ficou claro que os réus conspiraram para ocultar a extensão dos problemas. A CIM Group e a SLCE Architects negam as acusações e buscam a dissolução do processo. A empresa de engenharia WSP não comentou sobre o caso, enquanto a McGraw Hudson Construction não respondeu aos pedidos de informação.

O processo também menciona que a fachada experimental, feita de concreto branco, foi inadequadamente projetada para suportar a carga estrutural do edifício. Os autores alegam que a CIM Group ignorou alertas de consultores sobre a resistência do material. Além disso, o conselho afirma que a empresa fez declarações enganosas em documentos destinados a potenciais compradores.

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