Política

Entidades com sigla ABCB enfrentam confusão e processos por descontos indevidos no INSS

Associações com siglas semelhantes à ABCB enfrentam confusões e processos judiciais por descontos indevidos em aposentadorias.

Agência do INSS no bairro de Santana, em São Paulo (Foto: Raquel Franco - 14.mai.25/Folhapress)

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A Polícia Federal investiga a ABCB (Amar Brasil Clube de Benefícios) na Operação Sem Desconto, que busca combater débitos não autorizados em aposentadorias e pensões. A operação envolve diversas associações com siglas semelhantes, gerando confusão e problemas judiciais.

A ABCB e a Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos enfrentam um aumento significativo de ações judiciais devido a descontos indevidos. O pastor Flávio Ezaledo, presidente da Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos, afirma que sua entidade já teve R$ 150 mil bloqueados por processos relacionados a esses descontos. Ele destaca que os valores mensais descontados variam entre R$ 30,00 e R$ 40,00, mas os danos morais podem elevar os bloqueios para até R$ 15 mil.

A ABCB alega que muitos processos judiciais foram enviados para um endereço antigo, dificultando a defesa. A situação se agravou em 2023, com um aumento exponencial de ações, totalizando mais de 800 processos. O presidente da associação evangélica solicitou ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que identificasse claramente as entidades que realizam os descontos, mas não obteve resposta satisfatória.

Problemas de Identidade

A confusão de siglas tem gerado problemas para outras associações, como a Associação Beneficente Cades Barneia e a Abesprev (Associação de Defesa dos Direitos Previdenciários dos Banespianos). A Abesprev, que não realiza descontos, recebeu diversas reclamações de aposentados sobre cobranças indevidas. A entidade precisou emitir uma nota esclarecendo a situação e já respondeu a 51 processos judiciais.

Simon Riess, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos, relatou que a entidade teve que bloquear seu telefone fixo devido ao volume de ligações relacionadas a essas confusões. Ele também mencionou que a associação contratou um advogado para lidar com as reclamações do Procon, que começaram em 2022.

A situação continua a se desenvolver, com as associações buscando soluções para evitar novos problemas e esclarecer sua identidade perante os aposentados e o INSS.

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