16 de mai 2025
Ximena Arias-Cristóbal enfrenta deportação após ser detida por erro policial em Georgia
Detida por dirigir sem licença, Ximena Arias Cristóbal, 19 anos, enfrenta deportação iminente, apesar de não ter cometido crime.
Ximena Arias-Cristobal é presa durante um controle de tráfego, no dia 5 de maio de 2025, em Dalton, Georgia. (Foto: DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE DALTON GEORGIA)
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Ximena Arias-Cristóbal, uma estudante de 19 anos, foi detida em Dalton, Georgia, no dia cinco de maio, após ser parada pela polícia por supostamente dirigir sem licença. A jovem, que chegou aos Estados Unidos com seus pais indocumentados aos quatro anos, foi levada à custódia do Serviço de Controle de Imigração e Alfândega (ICE) após a abordagem policial.
Recentemente, a polícia local confirmou que a detenção foi um erro. A acusação de infração de trânsito foi retirada, pois a gravação do incidente mostrou que a polícia parou o carro errado. Apesar disso, Ximena permanece detida e enfrenta uma possível deportação, mesmo sem ter cometido crime algum. O assistente do chefe de polícia de Dalton, Chris Crosser, expressou sua preocupação com a situação, afirmando que é lamentável que uma jovem querida pela comunidade esteja nessa posição.
Ximena está detida no Centro de Detenção Stewart, em Lumpkin, Georgia, enquanto seu pai, Francisco Arias Tovar, também está preso no mesmo local, após ser detido por excesso de velocidade. Ambos não possuem antecedentes criminais, mas o Departamento de Segurança Nacional indicou que pretende prosseguir com os processos de deportação. A família, que não tem histórico criminal, pode ser forçada a retornar ao México.
A comunidade local se mobilizou em apoio a Ximena, com uma campanha de arrecadação que já levantou mais de R$ 80 mil para cobrir os custos legais. A jovem, que começou a estudar em uma universidade local após concluir o ensino médio, teme ser deportada e expressou sua preocupação em ter que recomeçar a vida em um país que não conhece. A situação dela destaca a crescente lista de detenções que contradizem a alegação do governo de priorizar a deportação de criminosos perigosos.
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