Política

Empresário Clezão morre na Papuda e investigações sobre sua morte são iniciadas

Família de Clezão questiona sigilo em investigação sobre sua morte na penitenciária da Papuda após infarto. Atendimento médico é criticado.

O empresário Cleriston Pereira da Cunha, 'Clezão', e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)

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Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, faleceu no dia 20 de novembro de 2023, por volta das 10h, na penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele estava preso desde 8 de janeiro de 2023, acusado de envolvimento na invasão de sedes governamentais, incluindo o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. A causa da morte foi um infarto.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre os atos golpistas, ordenou uma investigação sobre as circunstâncias da morte de Clezão. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou a presença de sangue na boca e no queixo do empresário. A família, no entanto, reclama da falta de acesso à investigação, que é sigilosa. O advogado Ezequiel Silveira destacou que a família só tomou conhecimento do processo após um ex-companheiro de cela ser notificado para depor.

A viúva de Clezão, Edjane Duarte da Cunha, confirmou que ele sofria de vasculite na aorta, uma condição cardíaca grave, além de diabetes e hipertensão. Ela afirmou que os medicamentos necessários não eram fornecidos durante a prisão e que, em momentos de crise, ele era levado para uma área isolada em vez de receber atendimento médico adequado.

Investigação em Andamento

Em setembro de 2023, a Procuradoria-Geral da República se manifestou a favor da libertação provisória de Clezão para tratamento de saúde, mas o pedido não foi atendido por Moraes. O advogado questiona: “O que Alexandre de Moraes quer esconder da família?” Atualmente, existem dois inquéritos em andamento sobre a morte do empresário: um sob a responsabilidade da Polícia Federal, que é sigiloso, e outro da Polícia Civil do Distrito Federal.

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