Política

Família solicita acesso a investigação sobre morte de empresário do 8 de Janeiro

Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, morreu na penitenciária da Papuda em Brasília, aos 46 anos, após um infarto. Ele estava preso desde janeiro de 2023, acusado de envolvimento na invasão de sedes do governo. A família questiona a falta de acesso à investigação sigilosa sobre sua morte, que inclui um laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicando sangue em sua boca e queixo. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, ordenou a apuração das circunstâncias do falecimento. Dois inquéritos estão em andamento: um pela Polícia Federal, no Supremo Tribunal Federal, e outro pela Polícia Civil do Distrito Federal. A viúva de Clezão, Edjane Duarte da Cunha, relatou que ele sofria de vasculite na aorta, diabetes e hipertensão, e enfrentava dificuldades para receber medicamentos na prisão. Em setembro de 2023, a Procuradoria Geral da República se manifestou a favor da libertação provisória de Clezão, mas o pedido foi negado. O advogado Ezequiel Silveira expressou preocupação sobre o que pode estar sendo ocultado da família.

Foto:Reprodução

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No dia 20 de novembro de 2023, Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, faleceu na penitenciária da Papuda, em Brasília, aos 46 anos. Ele estava preso desde janeiro de 2023, acusado de envolvimento na invasão de sedes do governo. A causa da morte foi um infarto.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre os atos golpistas, determinou a investigação das circunstâncias da morte de Clezão. Um laudo do IML indicou a presença de sangue na boca e no queixo do empresário. A família, no entanto, reclama da falta de acesso à investigação, que é sigilosa. O advogado Ezequiel Silveira afirmou que tomou conhecimento do processo após um ex-companheiro de cela ser notificado para depor.

A viúva de Clezão, Edjane Duarte da Cunha, confirmou que ele sofria de vasculite na aorta, além de ser diabético e hipertenso. Segundo ela, o marido enfrentava dificuldades para receber os medicamentos necessários na prisão. Em várias ocasiões, quando passava mal, era levado para uma área isolada, sem o atendimento médico adequado.

Investigação em Andamento

Dois inquéritos estão em andamento para investigar a morte de Clezão. O primeiro, sob a responsabilidade da Polícia Federal, tramita no Supremo Tribunal Federal e é sigiloso. O segundo é conduzido pela Polícia Civil do Distrito Federal. Em setembro de 2023, a Procuradoria-Geral da República se manifestou favoravelmente à libertação provisória de Clezão, mas o pedido não foi atendido por Moraes. O advogado questiona: “O que Alexandre de Moraes quer esconder da família?”

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