Política

Menendez irmãos ganham apoio e podem ter liberdade após 35 anos de prisão

Mudanças na percepção pública sobre abuso e trauma podem dar nova chance de liberdade aos irmãos Menendez, condenados por assassinato em 1989.

Watch: "A redenção é possível" - Família e advogado dos irmãos Menendez reagem à re-sentença (Foto: Getty Images)

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Os irmãos Lyle e Erik Menendez, condenados em mil novecentos e noventa e seis por assassinar seus pais em mil novecentos e oitenta e nove, tiveram suas sentenças reduzidas recentemente. Um juiz de Los Angeles permitiu a possibilidade de liberdade condicional, refletindo uma mudança na percepção pública sobre o caso.

Os irmãos, que na época foram vistos como monstros gananciosos, alegaram ter sofrido abuso sexual por parte do pai. Essa narrativa, inicialmente desacreditada, ganhou nova atenção com o advento das redes sociais e documentários, incluindo uma série da Netflix. A mudança na compreensão sobre trauma e abuso sexual, especialmente após o movimento MeToo, contribuiu para um aumento no apoio popular.

A decisão judicial abre caminho para uma audiência de liberdade condicional que ocorrerá no próximo mês. O destino dos irmãos agora depende do Conselho de Liberdade Condicional da Califórnia e do governador Gavin Newsom, que deve considerar a opinião pública e suas próprias ambições políticas. Newsom, que já mencionou o caso em suas redes sociais, enfrenta um dilema, pois a liberação dos irmãos pode gerar repercussões em sua carreira política.

Os Menendez não cometeram crimes violentos durante o tempo em que estiveram presos e têm se envolvido em atividades produtivas. Erik fundou um programa de hospice para ajudar outros detentos, enquanto Lyle trabalhou em projetos de embelezamento da prisão. Todos os membros sobreviventes da família apoiam a liberação dos irmãos, destacando a transformação que eles tiveram enquanto cumpriam pena.

Se o conselho recomendar a liberdade condicional em junho, Newsom terá trinta dias para aceitar ou rejeitar a proposta. A expectativa é que, se liberados, os irmãos possam ser soltos em até cinco meses. A situação é complexa, pois o governador já rejeitou pedidos de liberdade condicional em casos de alto perfil anteriormente, mas a crescente pressão pública pode influenciar sua decisão.

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