Política

Polícia Federal apreende bens de luxo em investigação contra empresário do INSS

Polícia Federal apreende bens de luxo de Maurício Camisotti, investigado por fraudes no INSS, incluindo uma Lamborghini e joias.

Quadro do artista Di Cavalcanti apreendido em operação da Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)

Quadro do artista Di Cavalcanti apreendido em operação da Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)

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A Polícia Federal apreendeu uma Lamborghini, sete relógios de luxo, seis kits de joias e cinco quadros, incluindo uma obra de Di Cavalcanti, no apartamento do empresário Maurício Camisotti. A ação ocorreu durante a Operação Sem Desconto, que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Camisotti é um dos principais alvos da operação, que resultou na queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Os itens foram encontrados em um imóvel localizado no Jardim Europa, zona nobre de São Paulo. A empregada doméstica do empresário informou que ele não estava no apartamento na noite anterior à busca. O porteiro do condomínio relatou ter recebido uma mensagem de Camisotti às 21h do dia anterior, informando que estaria viajando. A investigação teve início após reportagens do portal Metrópoles, que revelaram uma rede de empresas ligadas ao empresário, supostamente envolvidas em fraudes que resultaram em repasses de cerca de R$ 43 milhões ao seu grupo.

Detalhes da Apreensão

O relatório da PF lista 51 joias, além de relógios de luxo e equipamentos eletrônicos. Entre os veículos apreendidos, destaca-se a Lamborghini Urus 2020, que pode valer até R$ 2,6 milhões. A PF não divulgou imagens de todos os itens, mas apresentou fotos das obras de arte. A defesa de Camisotti afirma que os bens foram adquiridos legalmente ao longo de sua carreira de mais de 30 anos no setor de saúde e benefícios.

O advogado Pierpaolo Bottini, que representa Camisotti, declarou que os itens apreendidos são compatíveis com o patrimônio do empresário e que os repasses se referem a "serviços legítimos". Ele argumentou que a menção a laranjas ignora a atuação legítima dos dirigentes e busca prejudicar a honra de Camisotti e suas empresas. Bottini afirmou que a situação já foi esclarecida em processos anteriores e será novamente informada à PF.

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