Candidatura à presidência da CBF é contestada por acusações de fraude em hospital público

Documentos do Tribunal de Justiça de Roraima contradizem as declarações de Samir Xaud, candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No último domingo, Xaud afirmou que um processo por improbidade administrativa contra ele havia sido arquivado. Contudo, a ação continua ativa, conforme evidenciado por registros judiciais.

A acusação, movida pelo Ministério Público de Roraima, envolve Xaud e outros seis gestores do Hospital Geral de Roraima (HGR). Eles são acusados de falsificação de documentos para simular serviços, resultando em um prejuízo de R$ 1,4 milhão ao Estado. A defesa de Xaud argumenta que ele se referia a um processo administrativo que foi arquivado, e que a ação judicial será igualmente encerrada.

O processo, iniciado no final de 2023, baseia-se em investigações do Tribunal de Contas do Estado. O promotor Igor Costa destacou que os gestores do HGR informaram serviços médicos que não foram prestados, comprometendo os princípios da administração pública. A defesa de Xaud reafirmou que ele não cometeu irregularidades e que sua conduta sempre foi pautada pelo cumprimento das leis.

A eleição para a presidência da CBF está marcada para o dia 25 de outubro. Xaud conta com o apoio de 25 das 27 federações estaduais, após o afastamento de Ednaldo Rodrigues pela Justiça. A Morais Advogados Associados, que representa Xaud, reiterou que todas as informações fornecidas pelo candidato são verdadeiras e que o processo administrativo foi arquivado devido à falta de indícios contra ele.