Política

Careca do INSS adquire carro de esposa de ministro do TCU antes de operação da PF

A apreensão de um carro de luxo ligado ao ministro Jhonatan de Jesus intensifica a investigação da Polícia Federal sobre fraudes no INSS.

Foto:Reprodução

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A Polícia Federal apreendeu um carro de luxo registrado em nome da esposa do ministro Jhonatan de Jesus, durante a operação que investiga um esquema de descontos ilegais em aposentadorias. O veículo, uma BMW X1 avaliada em R$ 350 mil, foi encontrado na residência do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", em Brasília.

A apreensão ocorreu em 23 de abril e foi confirmada por diversas fontes, incluindo o portal Metrópoles. Até o dia da apreensão, o carro constava como propriedade de Thallys Mendes dos Santos de Jesus, esposa do ministro. Jhonatan de Jesus afirmou que o veículo foi vendido de forma legítima em 27 de março e que a transação foi intermediada por um terceiro. Ele apresentou documentos que comprovam a venda, incluindo uma nota de transferência bancária no valor de R$ 315 mil.

Detalhes da Venda

O ministro destacou que a venda foi realizada por meio de despachantes legalmente constituídos e que todas as pendências do veículo foram quitadas antes da transferência. Ele enfatizou que a responsabilidade pela vistoria e pela efetivação da transferência documental é do comprador. A operação da PF, chamada Sem Desconto, visa desmantelar um esquema que teria desviado R$ 53,58 milhões de aposentados e pensionistas.

Além do carro da esposa do ministro, a PF apreendeu outros cinco veículos de luxo atribuídos a Antunes, incluindo modelos da Porsche e Land Rover. As investigações revelam que Antunes teria repassado R$ 9,32 milhões a servidores do INSS, levantando suspeitas sobre a relação dele com a cúpula do órgão.

Implicações e Reações

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, demitido após a operação, defendeu que o desbloqueio de descontos não foi feito de forma irresponsável. O ministro Aroldo Cedraz, relator do caso, contradisse essa afirmação, afirmando que o tribunal não permitiu o desbloqueio em massa de descontos sem a verificação da vontade dos segurados.

As investigações continuam, e a PF mantém restrições a Antunes, que não pode manter contato com outros investigados. A situação gera repercussões políticas e sociais, especialmente entre as associações que lutam contra a revalidação dos descontos associativos.

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