Política

Leticia Zapeta lidera luta por direitos indígenas em Totonicapán, Guatemala

Líder indígena Leticia Zapeta defende ex líderes acusados de terrorismo em Totonicapán, enquanto a comunidade luta por direitos políticos.

Uma mulher caminha pelas ruas de Totonicapán, no dia 19 de maio de 2025. (Foto: Reprodução)

Uma mulher caminha pelas ruas de Totonicapán, no dia 19 de maio de 2025. (Foto: Reprodução)

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Leticia Zapeta, líder indígena e alcaldesa de Juchanep, defende a liberdade de ex-líderes acusados de terrorismo em Totonicapán, Guatemala. A comunidade se mobiliza para garantir a participação política e o respeito aos direitos indígenas, especialmente após a recente eleição de Bernardo Arévalo.

Zapeta destaca que a luta dos indígenas é histórica e que a comunidade enfrentou repressões severas. Recentemente, Luis Pacheco, ex-presidente do Concejo de alcaldes comunais, e Héctor Chaclán, ex-tesoureiro da organização, foram detidos. Eles protestavam por direitos e são acusados de terrorismo, em um contexto de retaliação por apoiarem a posse de Arévalo.

A região de Totonicapán é conhecida por sua resistência contra a corrupção e pela defesa dos direitos indígenas. A população, que vive a cerca de quatro horas da capital, se organiza para garantir que suas vozes sejam ouvidas. Zapeta afirma: “Estamos enfrentando a criminalização de nossos ex-líderes. Eles não agiram sozinhos, mas em nome da comunidade.”

Durante um festival em Totonicapán, líderes indígenas discutiram a importância da participação política. O evento, promovido pelo escritor nicaraguense Sergio Ramírez, visou dar visibilidade a uma população frequentemente ignorada. “A coalizão de redes de corrupção tenta descarrilar a democracia, mas não terão sucesso,” afirmou o antropólogo Ricardo Sáenz de Tejada.

Zapeta e outros líderes enfatizam que a luta por direitos não é uma questão de terrorismo, mas de dignidade e respeito. “Queremos que nossos direitos sejam respeitados e que possamos participar das decisões políticas,” conclui a líder indígena. A resistência de Totonicapán continua firme, desafiando um sistema que busca silenciar suas vozes.

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