23 de mai 2025

Opositor venezuelano é detido por terrorismo e lavagem de dinheiro antes das eleições
Juan Pablo Guanipa, opositor venezuelano, foi preso sob acusações de terrorismo e incitação à violência, enquanto a luta pela liberdade persiste.
Foto:Reprodução
Ouvir a notícia:
Opositor venezuelano é detido por terrorismo e lavagem de dinheiro antes das eleições
Ouvir a notícia
Opositor venezuelano é detido por terrorismo e lavagem de dinheiro antes das eleições - Opositor venezuelano é detido por terrorismo e lavagem de dinheiro antes das eleições
O dirigente opositor Juan Pablo Guanipa foi preso nesta sexta-feira, 13 de outubro, na Venezuela, após ser acusado de integrar uma suposta "rede terrorista" que planejava sabotar as eleições parlamentares e regionais marcadas para o próximo domingo. Guanipa, que viveu na clandestinidade desde julho de 2022, é próximo da líder da oposição, María Corina Machado.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou em coletiva que Guanipa é um dos chefes dessa rede e que foram apreendidos quatro telefones e um laptop, que conteriam informações sobre o plano. As acusações incluem terrorismo, lavagem de dinheiro e incitação à violência. Cabello declarou que Guanipa deve agora "prestar contas à Justiça".
Após a prisão, uma mensagem foi divulgada na conta oficial de Guanipa no X, onde ele denunciou sua detenção como um sequestro e reafirmou que a luta contra a ditadura de Nicolás Maduro continuará. A última aparição pública de Guanipa foi em um protesto em Caracas, ao lado de Machado, contra a posse de Maduro, considerada uma fraude pela oposição.
Reações e Contexto
María Corina Machado reagiu à prisão de seu aliado, chamando a ação de "terrorismo de Estado". Ela destacou a coragem e integridade de Guanipa, que foi vice-presidente da Assembleia Nacional em 2020 e governador do estado de Zulia em 2017, mas não assumiu o cargo devido a questões políticas.
A operação que resultou na prisão de Guanipa já levou à detenção de 70 pessoas e inclui outros 11 indivíduos, além de estrangeiros de diversas nacionalidades. Cabello alegou que o plano de sabotagem, supostamente financiado pelo narcotráfico colombiano, envolvia ataques a hospitais, estações de metrô e instalações elétricas. Ele também anunciou a suspensão dos voos com a Colômbia, citando tentativas de infiltração por "mercenários".
Guanipa, que se destacou na oposição ao regime de Maduro, reafirmou em sua mensagem que, apesar da prisão, não se sente derrotado e que a luta pela liberdade na Venezuela continuará.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.