24 de mai 2025
Augusto Melo é indiciado por crimes em investigação sobre patrocínio do Corinthians
Indiciado por crimes de furto e lavagem de dinheiro, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, nega irregularidades e não renunciará ao cargo.
Augusto Melo na apresentação da VaideBet no Corinthians. (Foto: Jozzu/Agência Corinthians)
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O presidente do Corinthians, Augusto Melo, e outros ex-dirigentes foram indiciados por irregularidades no contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet. As investigações apontam que parte da comissão do patrocínio foi desviada para empresas ligadas ao crime organizado. Melo reafirmou sua inocência e anunciou que não renunciará ao cargo.
O indiciamento ocorreu após uma denúncia sobre a presença de uma "laranja" em uma empresa que recebeu repasses da intermediação do contrato. A Polícia Civil colheu mais de 20 depoimentos e investigou possíveis irregularidades durante quase um ano. O relatório final do inquérito, que inclui os nomes de Melo, do ex-diretor administrativo Marcelo Mariano, do ex-superintendente de marketing Sérgio Moura e de Alex Cassundé, sócio da empresa que intermediou o negócio, aguarda parecer do Ministério Público de São Paulo.
Os indiciados enfrentam acusações de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Relatórios da polícia indicam que mais de R$ 1 milhão dos R$ 1,4 milhão recebidos pela empresa de Cassundé foi desviado para uma empresa vinculada ao PCC (Primeiro Comando da Capital). A investigação revelou que a empresa UJ Football, que recebeu parte do dinheiro, é considerada um dos braços do PCC no futebol.
Melo, em coletiva, afirmou: "Estou tranquilo, sou inocente, estou indignado com essa situação." Ele e seus advogados garantem que não há provas que o impliquem. O Corinthians, por sua vez, se declarou vítima das circunstâncias investigadas e reforçou que não controla o que terceiros fazem com os valores recebidos. O clube enfrenta um processo de impeachment, com votação marcada para o dia 26 de maio.
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