Política

Luís Roberto Barroso canta em jantar beneficente com CEO do iFood em São Paulo

Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, é gravado em jantar com CEO do iFood, levantando questões sobre vínculos entre Justiça e empresários.

Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, canta com presidente do iFood em confraternização. (Foto: @paulalima no Instagram/Reprodução)

Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, canta com presidente do iFood em confraternização. (Foto: @paulalima no Instagram/Reprodução)

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi filmado cantando em um jantar beneficente na residência do presidente do iFood, Diego Barreto, em São Paulo, na última quinta-feira (22). O evento, que tinha como objetivo apoiar o Programa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ação afirmativa na magistratura, gerou polêmica devido à proximidade entre Barroso e empresários com interesses em processos no tribunal.

Durante a confraternização, Barroso interpretou a famosa canção "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e também dividiu o microfone com a cantora Paula Lima em uma apresentação de "Não Deixe o Samba Morrer", de Alcione. O jantar foi preparado pelo chef Felipe Bronze e contou com a presença de diversas personalidades, incluindo o ativista Rene Silva e o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente.

Relação com o iFood

A aproximação entre Barroso e o CEO do iFood levanta questões sobre a influência de empresários em decisões judiciais. O iFood é um dos interessados em um processo no STF que discute a existência de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativo e a plataforma. A questão chegou ao tribunal por meio de um recurso da Uber, que alega haver mais de dez mil processos relacionados ao tema na Justiça do Trabalho.

O caso no STF busca estabelecer uma interpretação que possa ser aplicada a todos os processos semelhantes. Os ministros já definiram que a ação terá repercussão geral, o que significa que a decisão do Supremo servirá como referência para outras instâncias do Judiciário. O iFood participa do processo como amici curiae, ou seja, um terceiro interessado que pode contribuir com informações técnicas relevantes. O relator do caso é o ministro Edson Fachin, e a data do julgamento será definida por Barroso.

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