Política

Coastguards gregos são acusados por desastre que deixou até 650 migrantes mortos

Justiça avança após naufrágio que matou até 650 migrantes: 17 membros da guarda costeira grega são acusados de crimes relacionados ao desastre.

A embarcação de migrantes afundou com quinhentas e cinquenta pessoas a bordo. (Foto: Greek Coast Guard)

A embarcação de migrantes afundou com quinhentas e cinquenta pessoas a bordo. (Foto: Greek Coast Guard)

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Um tribunal naval na Grécia acusou 17 membros da guarda costeira pelo naufrágio do barco Adriana, que resultou na morte de até 650 migrantes em junho de 2023. O incidente ocorreu nas proximidades de Pylos, onde a embarcação afundou na madrugada do dia 14.

Sobreviventes afirmaram que a guarda costeira grega causou o naufrágio ao tentar rebocar o barco superlotado. "Levou dois anos para que essas acusações fossem feitas, apesar de tantas testemunhas", disse um sobrevivente sírio, identificado como Ahmad. As autoridades gregas sempre negaram as alegações.

Entre os acusados está o capitão do navio da guarda costeira, que enfrenta acusações de "causar um naufrágio" e de não prestar assistência ao barco de migrantes. O número de corpos recuperados é de 82, mas acredita-se que até 500 pessoas possam ter morrido, incluindo mulheres e crianças que estavam abaixo do convés.

Acusações e Consequências

Além do capitão, outros quatro oficiais também foram acusados de "expor outros ao perigo". A guarda costeira monitorou a Adriana por 15 horas antes do naufrágio, que partiu da Líbia com cerca de 750 pessoas a bordo. Apenas 104 sobreviveram.

Um advogado que representa as vítimas considerou as acusações um avanço significativo em busca de justiça. "A decisão de processar 17 membros da guarda costeira é um passo importante para a vindicação das vítimas", afirmou.

Os acusados serão interrogados nas próximas semanas, e o tribunal decidirá se os casos seguirão para julgamento. Não está claro qual seria a pena se forem considerados culpados. A guarda costeira grega, por sua vez, afirma que respeita os direitos humanos e já resgatou mais de 250 mil pessoas no mar na última década.

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