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PF investiga assessores de ministros do STJ por transações bancárias suspeitas

Polícia Federal investiga ex assessores de ministros do STJ por venda de decisões judiciais e vazamentos, com foco em movimentações financeiras irregulares.

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Uma investigação da Polícia Federal (PF) apura suspeitas de venda de decisões judiciais e vazamentos de ações sigilosas envolvendo auxiliares de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O foco recai sobre três ex-assessores, entre eles Daimler Alberto de Campos e Rodrigo Falcão, que apresentaram discrepâncias financeiras significativas.

Os dados analisados pela PF revelam diferenças entre as receitas informadas à Receita Federal e as movimentações bancárias dos investigados. A análise, que abrange o período de 2019 a 2023, sugere a possibilidade de omissão de receitas ou transações não reportadas. Em 2023, a movimentação financeira de Daimler foi o dobro da receita declarada.

Detalhes da Investigação

Daimler, ex-chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti, e Rodrigo, que chefiou o gabinete do ministro Og Fernandes, são acompanhados por Márcio José Toledo Pinto, que atuou no gabinete de Gallotti e da ministra Nancy Andrighi. A defesa de Daimler nega irregularidades e afirma que a PF baseou suas conclusões em declarações de Imposto de Renda que não incluíam dívidas.

Os inquéritos, supervisionados pelo ministro Cristiano Zanin do Supremo Tribunal Federal (STF), investigam a conexão dos assessores com o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, suspeito de intermediar negociações de decisões. Conversas entre Andreson e Daimler foram obtidas, mas não há evidências de comunicação direta entre eles.

Movimentações Suspeitas

Rodrigo Falcão é investigado por supostos vazamentos de informações sobre a operação Faroeste, relacionada ao Tribunal de Justiça da Bahia. Já Toledo é alvo de investigações por movimentações financeiras em processos com alterações rápidas de documentos, dificultando a visualização por outros.

A PF também identificou um vínculo de confiança entre Rodrigo e Og Fernandes, sugerindo que o assessor tinha acesso a dados financeiros do ministro e sua esposa. A função de chefe de gabinete é ampla, permitindo diversas atribuições, o que pode ter facilitado essa relação.

As defesas dos investigados se manifestaram, mas a de Rodrigo não respondeu. A investigação continua, com a PF analisando dados e documentos para elucidar as suspeitas.

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