26 de mai 2025
Universidade em Pequim enfrenta revolta após exigir comprovação de menstruação para atestado médico
Universidade de Pequim enfrenta revolta após exigir comprovação de menstruação para atestados médicos; debate sobre privacidade ganha força nas redes.
Universidades na China frequentemente são criticadas por tentativas excessivas de controlar os estudantes. (Foto: Getty Images)
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Uma universidade em Pequim, o Gengdan Institute, está no centro de uma polêmica após exigir que alunas comprovem a menstruação para obter atestados médicos. Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra uma estudante questionando a necessidade de mostrar a menstruação para receber um atestado. A resposta da funcionária foi afirmativa, gerando indignação pública.
O vídeo, gravado em uma clínica da instituição, mostra a estudante perguntando: "Toda menina menstruada precisa tirar a calça e mostrar para você antes de conseguir um atestado?" A funcionária confirmou que essa era uma regra da escola. A universidade, em nota, defendeu que seus funcionários seguiram os protocolos estabelecidos e que as imagens foram distorcidas.
Nas redes sociais, a reação foi intensa, com muitos usuários considerando a exigência uma violação de privacidade. Um comentário irônico questionou: "Se estou com dor de cabeça, devo abrir a cabeça e encerrar o dia?" A Gengdan Institute afirmou que pode tomar medidas legais contra a disseminação de informações falsas sobre o incidente.
A universidade justificou a regra como uma forma de evitar fraudes, mas essa explicação não convenceu os internautas. Um usuário sugeriu que, em vez de exigir comprovações invasivas, a instituição poderia simplesmente registrar os atestados de forma mais prática. A discussão sobre o tema ganhou espaço na mídia estatal, que criticou a abordagem da universidade, afirmando que regras desse tipo afetam o bem-estar psicológico das alunas.
O Gengdan Institute se junta a outras instituições que enfrentaram críticas por tentativas excessivas de controle sobre os alunos. No passado, universidades foram criticadas por proibições de cortinas em dormitórios e restrições a viagens durante feriados. A situação atual destaca a crescente insatisfação com as políticas de controle nas universidades chinesas.
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