Política

Espião russo se infiltra no mercado de luxo brasileiro com joalheria fictícia

Espião russo se disfarçou de empresário de joias no Brasil e desapareceu após investigação da Polícia Federal. Mistério persiste.

A única foto de Eric liberada pela Polícia Federal para a Interpol. (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

A única foto de Eric liberada pela Polícia Federal para a Interpol. (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

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Eric Lopes, empresário de joias em Brasília e São Paulo, foi identificado como Aleksander Andreyevich, um espião russo que se infiltrou no Brasil como gemólogo. A investigação da Polícia Federal (PF) revelou que ele utilizou identidades falsas e se envolveu em uma rede de espionagem, resultando na Operação Leste e seu subsequente desaparecimento.

Eric, que operava a Esfel Jewelry, foi descrito como um empreendedor inovador em um programa de televisão em 2021. No entanto, sua trajetória mudou drasticamente quando a PF começou a investigá-lo por suspeitas de espionagem. Ele possuía documentos válidos e morava em um prédio discreto em São Paulo, mas sua verdadeira identidade e atividades eram encobertas.

A PF e o FBI classificaram Eric como parte de um grupo de espiões russos no Brasil, que utilizavam negócios de fachada para coletar informações. A abordagem incluía casamentos, amizades e a criação de empresas para monitorar alvos estratégicos. Eric se destacou no setor de luxo, oferecendo joias personalizadas e promovendo produtos caros nas redes sociais.

A investigação ganhou força após uma dica da CIA em 2022 sobre espiões russos no Brasil. A prisão de um homem com documentos falsos em um voo de São Paulo levou à Operação Leste, que visava desmantelar a rede de espionagem. Eric, no entanto, se tornou um alvo fácil devido à sua exposição na mídia, o que facilitou a identificação de sua localização.

Antes de desaparecer, Aleksander registrou a Esfel como uma gráfica em 2017, mas não há evidências de que ele tenha realmente operado um negócio legítimo. A PF não conseguiu localizá-lo, e sua última atividade nas redes sociais foi em 2022. O paradeiro das joias e a veracidade de sua empresa permanecem um mistério, enquanto a Embaixada da Rússia no Brasil não se pronunciou sobre o caso.

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