27 de mai 2025

Relatora critica falta de diálogo com criminosos em discussões sobre segurança
CPI das Bets enfrenta prazos apertados e pressões políticas, enquanto relatora critica foco em influenciadores e busca ouvir suspeitos de crimes.
Foto:Reprodução
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A CPI das Bets, que investiga crimes relacionados a casas de apostas, enfrenta desafios significativos. A relatora, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), expressou sua insatisfação com a falta de foco em esquemas de estelionato e lavagem de dinheiro. Influenciadores como Virgínia Fonseca e Rico Melquíades foram convocados para depor, mas Soraya acredita que o tempo da comissão poderia ser melhor utilizado.
Durante uma entrevista, a relatora destacou que a presença de influenciadores atrai atenção, mas teme não conseguir ouvir os principais suspeitos antes do prazo final da CPI, marcado para 14 de junho. "Estou com o prazo estourando e preciso ouvir gente que está lavando dinheiro", afirmou Soraya. Ela criticou a oitiva do padre Patrick Fernandes, que poderia ter sido realizada em uma audiência pública, em vez de ocupar um dia da CPI.
Desafios e Pressões
A CPI também enfrenta dificuldades com quórum e pressões da chamada "bancada das bets". A relatora mencionou que a convocação de influenciadores pode servir como uma "cortina de fumaça" para encobrir crimes. A comissão estuda incluir esses influenciadores no relatório final e possivelmente indiciá-los.
Na semana passada, Rico Melquíades prestou depoimento, reiterando que apenas firma contratos de publicidade com casas de apostas, conforme a legislação. Virgínia Fonseca, ouvida anteriormente, adotou uma estratégia semelhante, enfatizando a importância de jogar com responsabilidade. A CPI ainda planeja ouvir o influenciador Carlinhos Maia e analisar as finanças de Virgínia e Rico.
A situação da CPI das Bets continua a se desenrolar, com a pressão crescente para que a investigação se concentre em crimes mais graves, enquanto a presença de influenciadores gera discussões nas redes sociais.
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