Política

Deputada propõe CPI para investigar grupos nazifascistas e paramilitares

Deputada Talíria Petrone propõe CPI para investigar grupos nazifascistas após revelações da PF sobre o 'Comando C4' e assassinato de advogado.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Deputada propõe CPI para investigar grupos nazifascistas e paramilitares - Deputada propõe CPI para investigar grupos nazifascistas e paramilitares

0:000:00

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) anunciou nesta quarta-feira a intenção de solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação de grupos nazifascistas no Brasil. A proposta surge após a Polícia Federal (PF) revelar investigações sobre a organização criminosa 'Comando C4', que monitorava autoridades e estava ligada a um esquema de corrupção no Judiciário.

A PF identificou que o grupo, formado por militares e civis, oferecia serviços de espionagem a deputados, senadores e ministros de Cortes superiores. Petrone expressou preocupação com as suspeitas de financiamento e apoio político a esses grupos, considerando isso uma grave ameaça à democracia e aos direitos humanos. A deputada destacou a necessidade de uma resposta institucional rápida e uma investigação aprofundada.

Detalhes da Investigação

As investigações da PF revelaram uma tabela de preços para o monitoramento de autoridades. Por exemplo, o serviço para senadores custaria R$ 150 mil, enquanto para ministros do Judiciário o valor chegaria a R$ 250 mil. O nome do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi encontrado nas anotações, que também indicam o uso de armamento pesado e estratégias de disfarce.

A PF deflagrou a sétima fase da operação, que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023. O crime, supostamente encomendado pelo Comando C4, está ligado a uma disputa agrária. A operação resultou em cinco mandados de prisão e diversas medidas cautelares.

Implicações e Reações

Entre os alvos da operação está o fazendeiro Aníbal Moreno Laurindo, suposto mandante do crime, e o coronel da reserva Etevaldo Luiz Caçadini, que teria atuado como intermediário. Zampieri foi uma figura central na investigação de vendas de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no STJ.

A defesa do coronel Caçadini afirmou que não foram encontrados elementos ilícitos relacionados ao suspeito. Já a defesa do executor do crime, Antônio Gomes da Silva, aguarda acesso aos autos do inquérito. A PF, por sua vez, considera o esquema mais complexo do que inicialmente imaginado, levando à prorrogação das investigações por mais 60 dias.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela