Política

Patrulha Fronteiriça de El Centro é processada por táticas ilegais em operações de imigração

Patrulha Fronteriza dos EUA enfrenta processos judiciais que limitam suas operações e proíbem detenções sem justificativa.

Três colombianos detidos em um Walmart no final de março. (Foto: Reprodução)

Três colombianos detidos em um Walmart no final de março. (Foto: Reprodução)

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A Patrulha Fronteriza dos Estados Unidos, especialmente a seção de El Centro, enfrenta críticas por suas táticas agressivas e operações de detenção em áreas distantes da fronteira. Recentemente, a União Americana de Liberdades Civis (ACLU) e o sindicato United Farm Workers (UFW) processaram a agência, resultando em decisões judiciais que limitam suas operações e proíbem detenções sem justificativa.

Um vídeo postado na página oficial do Facebook da Patrulha Fronteriza de El Centro exibe agentes em trajes militares, anunciando operações sem aviso prévio. A postagem, que recebeu 12 mil curtidas, reflete a cultura de agressividade da agência, que se autodenomina "Premier Sector". Apesar do apoio aparente nas redes sociais, essas publicações foram usadas como evidência em processos judiciais que alegam que a agência realiza detenções sem ordem judicial e sem causa provável.

A seção de El Centro, com mil agentes, é responsável por patrulhar cerca de 120 quilômetros de fronteira. Até recentemente, a lei permitia que a Patrulha operasse em um raio de 160 quilômetros de qualquer fronteira, abrangendo quase todo o estado da Califórnia. As operações ganharam notoriedade durante a presidência de Donald Trump, que intensificou a retórica anti-imigração.

Operações Controversas

Em janeiro, a Patrulha Fronteriza lançou a operação "Return to Sender" em Bakersfield, a cerca de 250 quilômetros da fronteira. Agentes realizaram redadas em locais onde trabalhadores migrantes se reúnem, resultando em detenções de cidadãos e imigrantes. Um caso notório envolveu um cidadão americano, Ernesto Campos Gutiérrez, que foi detido sem justificativa e ameaçado pelos agentes.

As ações da Patrulha Fronteriza em áreas distantes da fronteira se tornaram mais frequentes, com relatos de operações em locais como El Monte e Pomona. Em resposta às críticas, a ACLU e o UFW processaram a agência, resultando em decisões judiciais que restringem suas operações e proíbem detenções sem suspeita razoável.

Resposta Judicial

Em abril, juízes decidiram a favor da ACLU e do UFW, limitando a área de atuação da Patrulha Fronteriza de El Centro e estabelecendo que detenções devem ter justificativa clara. As postagens nas redes sociais da agência continuam, mas agora evitam mostrar detenções sem ordem judicial, embora a glorificação da força e o desdém por detidos permaneçam.

Um porta-voz da Patrulha afirmou que a agência utiliza as redes sociais para se comunicar com o público, mas interações recentes levantaram preocupações sobre a abordagem da agência. A Patrulha Fronteriza continua a enfrentar desafios legais e críticas sobre suas práticas de detenção e operações em áreas não fronteiriças.

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