29 de mai 2025
Grupo de militares é acusado de planejar assassinatos e espionagem de autoridades
Grupo de militares e civis, "Comando C4", planejava assassinatos de autoridades, incluindo o senador Rodrigo Pacheco, revela PF.
Foto: Reprodução
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O grupo Comando C4, composto por militares e civis, foi desarticulado pela Polícia Federal por envolvimento em espionagem e homicídios. Recentemente, foram descobertas anotações do coronel Etevaldo Caçadini, que continham planos para assassinar o senador Rodrigo Pacheco e uma tabela de preços para execuções.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, destacou que o grupo tinha "letalidade potencial imensurável". A organização, que se apresentava como uma empresa de segurança privada, operava ilegalmente, com capacidade de identificação e monitoramento de alvos. Zanin alertou sobre o risco de fuga dos integrantes, que possuem treinamento militar e recursos para ocultação.
A tabela apreendida pela Polícia Federal indicava valores para assassinatos, variando de R$ 50 mil para pessoas comuns a R$ 250 mil para ministros do STF. Os alvos incluíam Zanin, Alexandre de Moraes e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. As anotações de Caçadini também revelaram detalhes sobre o veículo do senador e distâncias em quilômetros.
A operação da Polícia Federal foi baseada em documentos encontrados na residência de Caçadini, preso desde janeiro de 2023. Ele é suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em Cuiabá. As investigações revelaram indícios de corrupção envolvendo servidores de tribunais superiores.
O arsenal apreendido incluía cinco fuzis, 15 pistolas, explosivos e veículos para fuga. O coronel Caçadini, conhecido por seus posicionamentos radicais, já havia sugerido a criação de um grupo de extermínio durante sua atuação como subsecretário de Segurança. A Polícia Federal encontrou fotos de cadáveres e comentários de integrantes da organização, celebrando os homicídios realizados.
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