03 de jun 2025
Boaventura de Sousa Santos nega acusações de assédio e defende sua trajetória acadêmica
Boaventura de Sousa Santos enfrenta acusações de abuso e nega irregularidades, alegando rivalidades pessoais e danos à sua reputação.
Foto: Reprodução
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Boaventura de Sousa Santos, sociólogo português, enfrenta um escândalo de acusações de abuso no Centro de Estudos Sociais, onde atuou até 2019. Ele nega as alegações, afirmando que são fruto de rivalidades pessoais e que sua reputação foi severamente prejudicada.
Em entrevista, Santos revelou que apresentou uma demanda judicial contra quatro mulheres que o acusaram, ampliando a ação para todas as denunciantes. Ele afirmou que o escândalo resultou no cancelamento de nove títulos honorários que lhe seriam concedidos e na pressão sobre estudantes para que retirassem referências a seus trabalhos.
Santos defendeu o Centro de Estudos Sociais como uma instituição transparente e democrática, embora reconheça que o ambiente de trabalho se tornou mais precário devido ao neoliberalismo. Ele refutou a ideia de um "culto à personalidade", afirmando que sua notoriedade nas ciências sociais atraiu estudantes, mas não de forma negativa.
Sobre as acusações, Santos disse que não cometeu irregularidades e que, embora tenha cometido erros como diretor, nunca foi acusado de delitos. Ele destacou que sua única ação judicial é para proteger seu nome e que não houve denúncias formais contra ele. Santos também se posicionou como feminista e criticou a confusão entre atos de sedução e assédio.
A comissão independente que investigou as denúncias encontrou indícios de assédio, levando a uma investigação pela Justiça. Santos solicitou que a Justiça o imputasse para ter acesso às denúncias e se defender. Ele se considera uma vítima de oportunismo político, afirmando que as denunciantes buscam promover suas carreiras às custas de sua reputação.
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