Política

Negociações entre governo e professores da CNTE falham novamente após 18 dias de greve

Negociações entre o Governo mexicano e a CNTE falham novamente, enquanto professores insistem na revogação da lei do ISSSTE de 2007.

Pedro Hernández, secretário geral da seção 9 da CNTE, durante a conferência de imprensa prévia à reunião em Governação. (Foto: Daniel Augusto/Cuartoscuro)

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As negociações entre o Governo mexicano e a Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) falharam novamente nesta segunda-feira, após uma greve nacional de dezoito dias. O encontro ocorreu na Secretaria de Governança, mas não resultou em novos oferecimentos. A CNTE, que já havia rejeitado propostas anteriores, reafirmou sua demanda pela derogação da lei do ISSSTE de dois mil e sete, que altera o sistema de pensões.

A porta-voz da CNTE, Eva Hinojosa, criticou a falta de avanços nas discussões, afirmando que o governo se mantém "com ouvidos surdos" às reivindicações. A Secretaria de Governança confirmou que as negociações estão no mesmo ponto anterior, sem novas propostas. O governo argumenta que não há orçamento disponível para atender à demanda de reversão da lei, que é central para os professores.

Apesar do impasse, o governo se comprometeu a continuar as discussões na quarta-feira, às 11h. A CNTE recebeu apoio de professores de outros estados, mantendo a pressão por mudanças significativas nas pensões. Embora as mobilizações tenham diminuído, a disposição para negociar permanece. O governo apresentou alternativas que não exigem grandes investimentos, como a complementação das pensões privadas com um fundo de bem-estar, mas a CNTE considera essas propostas insuficientes.

A presidente Claudia Sheinbaum ofereceu um aumento de nove por cento retroativo a janeiro e mais um por cento a partir de setembro, mas a CNTE busca um aumento de cem por cento. As bases da CNTE serão consultadas após cada reunião, e a pressão por um acordo continua, mesmo com o desgaste das partes envolvidas.

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