05 de jun 2025
Adolescente é apreendida após enviar bolo envenenado que matou amiga em SP
Amizade se transforma em tragédia: jovem é morta por bolo envenenado enviado por amiga, motivada por ciúmes e mágoas passadas.
Foto: Reprodução
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A adolescente que confessou ter enviado um bolo envenenado que resultou na morte de Ana Luiza de Oliveira Neves, também de 17 anos, em Itapecerica da Serra (SP), pode ser internada por até três anos. A jovem foi apreendida e encaminhada à Fundação Casa após a Justiça acatar o pedido da Polícia Civil. O crime foi motivado por ciúmes, já que a autora guardava mágoa por ter sido trocada por vários rapazes.
Ana Luiza recebeu o bolo de pote com um bilhete anônimo no último sábado, dia 31 de maio. Após comer o doce, começou a passar mal e foi ao hospital, mas recebeu alta. No dia seguinte, sua condição piorou e ela faleceu a caminho da emergência. A amiga que enviou o bolo confessou o ato e revelou que já havia tentado envenenar outra adolescente anteriormente.
O delegado Vitor Santos de Jesus, responsável pela investigação, informou que a jovem agiu por ciúmes acumulados ao longo de dois anos. A autora do crime comprou o veneno pela internet e utilizou a mesma tática em ambos os casos, enviando bolos com elogios em bilhetes. A primeira vítima sobreviveu ao envenenamento.
A legislação brasileira considera que adolescentes não são penalmente responsáveis, tratando atos como infracionais. A internação é a medida mais severa e pode durar até três anos, mesmo em casos de homicídio. A cada seis meses, a situação da jovem será reavaliada pelo Judiciário.
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