Juiz extingue investigação contra Andressa Urach por apologia à zoofilia

O juiz Fabrício Reali Zia, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), extinguiu a investigação contra a modelo e influenciadora Andressa Urach, que era alvo de suspeitas de apologia à zoofilia e maus-tratos a animais. A decisão foi tomada por considerar que o caso estava prescrito, ou seja, o prazo para punição já havia expirado.

Urach se defendeu, afirmando que suas declarações eram relatos de experiências passadas. Segundo ela, os comentários feitos em uma entrevista foram apenas recordações de sua infância, sem intenção de incitar ou promover qualquer ato criminoso. A modelo destacou que o episódio mencionado ocorreu quando tinha 11 anos e envolveu violência sexual, o que lhe causou traumas significativos.

A investigação foi iniciada em setembro do ano passado, após um ofício enviado ao Ministério Público por deputados federais. Eles alegaram que a forma como Urach descreveu suas experiências poderia ser interpretada como uma promoção da prática criminosa. Em resposta, seus advogados afirmaram que a modelo sempre buscou alertar sobre a importância de proteger crianças de abusos.

O juiz Zia não analisou o mérito da questão, apenas constatou a prescrição do caso. Urach comemorou a decisão, reiterando que suas falas visavam compartilhar vivências e não incitar comportamentos inadequados. A Justiça de São Paulo confirmou a extinção da investigação.