Marcelo Bretas reflete sobre futuro após aposentadoria compulsória do CNJ

Marcelo Bretas, ex-juiz da Lava-Jato, foi aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido a irregularidades em sua atuação, com treze votos unânimes contra sua permanência. O conselheiro José Rotondano, relator de três processos administrativos, destacou as graves falhas cometidas por Bretas.

Desde a decisão, o ex-juiz expressou sua contrariedade e considera a possibilidade de advogar no futuro, apesar de sua inelegibilidade por oito anos. Ele só poderá se candidatar novamente a partir das eleições de 2034. Bretas, que já teve proximidade com figuras políticas como Jair Bolsonaro e Marcelo Crivella, rechaçou a ideia de retornar à política.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro planeja classificar Bretas como persona non grata, refletindo a resistência que ele pode enfrentar na advocacia. O ex-juiz, que tem se dedicado a ministrar cursos, pode encontrar dificuldades para se reintegrar à classe, conforme apontou o blog do colunista Ancelmo Gois.