CPI das Bets deve indiciar influenciadores ligados a apostas ilegais, diz relatora

A CPI das Bets, que investiga a relação entre influenciadores e empresas de apostas, está prestes a concluir seu relatório, que já conta com mais de 500 páginas. A relatora, Soraya Thronicke, tem até 14 de junho para finalizar os trabalhos da comissão, que não será prorrogada.

O relatório, que permanece sob sigilo, deve incluir indiciamentos de influenciadores, como Virginia Fonseca. Fontes da CPI afirmam que a senadora pretende complicar a situação de influenciadores que se associaram a empresas de apostas para obter lucros ilícitos. Além dos indiciamentos, documentos comprometedores serão enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) para investigações adicionais.

Entre os documentos, há informações sobre transações financeiras que envolvem a empresa de produtos de beleza de Virginia, a WePink, e a plataforma de apostas Blaze, com a qual a influenciadora possui um contrato milionário. O advogado de Virginia, Michel Saliba, defende que a inclusão da influenciadora na lista de alvos da CPI seria um erro, afirmando que isso a tornaria um "bode expiatório".

Virginia Fonseca, que está acompanhando a situação, declarou que sua prioridade no momento é reorganizar sua vida pessoal após o anúncio do fim de seu casamento com Zé Felipe. A CPI das Bets continua a investigar as práticas ilícitas no setor de apostas, com foco em influenciadores e empresários envolvidos.