MIT reavalia políticas de diversidade e prioriza mérito nas contratações

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) anunciou a eliminação de seu escritório de diversidade e a remoção de exigências ideológicas nas contratações. A mudança reflete uma nova abordagem que prioriza a visão baseada no mérito. A presidente do MIT, Sally Kornbluth, afirmou que o sucesso da instituição depende de atrair talentos de diversas origens, garantindo um ambiente acolhedor.

A decisão ocorre em um contexto de críticas às políticas de diversidade da universidade, que eram vistas como prejudiciais à liberdade de expressão. O MIT já havia eliminado as "declarações de diversidade" exigidas para professores, considerando-as ineficazes e uma violação da liberdade de expressão. Essas declarações eram exigidas em processos seletivos, como na contratação de um professor de física nuclear, onde candidatos precisavam abordar temas de inclusão.

Mudança de Direção

A nova política do MIT não significa o abandono de programas de inclusão, como bolsas e oportunidades, mas sim a separação entre inclusão e ideologia. A universidade busca evitar a imposição de linguagem e o cancelamento de vozes divergentes. Em um episódio anterior, o MIT foi criticado por cancelar uma conferência do professor Dorian Abbot devido a suas opiniões sobre programas inclusivos, o que gerou um debate sobre a liberdade acadêmica.

A mudança no MIT se alinha a uma tendência observada em outras instituições, que também estão reavaliando suas políticas de diversidade e inclusão. A abordagem anterior, que priorizava identidades específicas, foi considerada limitante e desumanizadora, reduzindo a complexidade da experiência humana a categorias rígidas. A nova direção busca promover um ambiente mais aberto e plural, onde a diversidade de ideias e experiências seja valorizada.