Política

Investigação é aberta após morte de detido por suposta publicação falsa no Quênia

Morte de professor detido no Quênia levanta suspeitas e provoca investigação sobre tratamento de críticos do governo.

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Albert Ojwang, professor e blogueiro queniano, foi detido por suposta "publicação falsa" e morreu sob custódia policial. A polícia confirmou que Ojwang sofreu ferimentos na cabeça enquanto estava preso e foi declarado morto ao chegar ao hospital em Nairobi.

A detenção ocorreu na cidade de Homa Bay, e Ojwang foi transportado a 350 quilômetros da sua cidade natal. O pai de Ojwang, Meshack Opiyo, informou que a polícia alegou que seu filho havia insultado uma figura pública na rede social X. A polícia, por sua vez, afirmou que os ferimentos foram resultado de uma queda em uma parede da cela.

Investigação em Andamento

Após a morte de Ojwang, grupos de direitos humanos, como a Anistia Internacional, expressaram preocupação e pediram uma investigação independente. O diretor da Anistia no Quênia, Irungu Houghton, classificou a situação como "muito suspeita" e destacou que a detenção de Ojwang não seguiu os procedimentos normais, pois ele não foi registrado em uma delegacia local.

Um oficial da polícia, Stephen Okal, sugeriu que os ferimentos poderiam ser resultado de uma "tentativa de suicídio", mas essa versão não convenceu os defensores dos direitos humanos. A Anistia Internacional enfatizou a necessidade de uma investigação completa e transparente sobre as circunstâncias da morte de Ojwang.

Contexto de Repressão

A morte de Ojwang ocorre em um momento de crescente preocupação sobre o tratamento de críticos do governo no Quênia. Recentemente, a desenvolvedora de software Rose Njeri foi acusada de violar leis de cibercrime após criar uma ferramenta para contestar um projeto de lei financeiro do governo. A situação levanta questões sobre a liberdade de expressão e os direitos civis no país.

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