09 de jun 2025

Cid saúda generais réus em julgamento no STF com continência
Tenente coronel Mauro Cid depõe no STF sobre tentativa de golpe após eleições de 2022, revelando detalhes sobre Bolsonaro e risadas na audiência.
Foto:Reprodução
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o primeiro a depor no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022. Cid, que é colaborador premiado na investigação, prestou continência a generais e cumprimentou Bolsonaro antes do início dos interrogatórios.
Durante seu depoimento, Cid descreveu a atuação de Bolsonaro em relação a uma minuta que previa a prisão de ministros do STF. O momento gerou risadas na audiência, especialmente quando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, brincou sobre a situação. Cid afirmou que, após a intervenção de Bolsonaro, apenas o nome de Moraes permaneceu como alvo de prisão, levando o ministro a comentar que seus colegas "ganharam um habeas corpus".
Além de cumprimentar os generais Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Augusto Heleno, Cid também teve um contato amigável com o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. A presença de Cid como colaborador premiado é considerada uma peça-chave na apuração da trama golpista, que envolve figuras proeminentes do governo anterior.
O depoimento de Cid marca o início de uma série de interrogatórios que buscam esclarecer os eventos que cercaram as eleições de 2022 e as ações de Bolsonaro e seus aliados. A audiência no STF, que atraiu a atenção da mídia e do público, promete desdobramentos significativos na investigação em curso.
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