09 de jun 2025

Governo Trump declara erroneamente 6,1 mil imigrantes vivos como mortos
Administração da Previdência Social rotula 6,1 mil imigrantes vivos como mortos, gerando demissões e críticas por ilegalidade.
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WASHINGTON - A Administração da Previdência Social (SSA) rotulou erroneamente 6,1 mil imigrantes vivos como mortos, uma ação considerada ilegal e cruel. O episódio resultou na demissão de um executivo que se opôs ao plano do governo Trump.
Greg Pearre, um executivo sênior da SSA, foi demitido após se manifestar contra a inclusão de nomes de imigrantes no banco de dados de óbitos. Essa medida visava impedir que esses indivíduos recebessem salários legalmente e incentivá-los a deixar o país. Pearre alertou que o plano era ilegal e poderia causar danos irreparáveis a pessoas inocentes.
A decisão de rotular os imigrantes como mortos foi impulsionada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), ligado a Elon Musk, e pelo Departamento de Segurança Interna. A SSA já havia recebido alertas sobre a vulnerabilidade do banco de dados, que poderia ser manipulado sem comprovação de óbito.
Especialistas em direitos do consumidor afirmam que essa ação retira as proteções legais de privacidade dos afetados. A inclusão indevida no registro de óbitos pode resultar em sérias consequências, como a impossibilidade de trabalhar legalmente e acessar benefícios.
Funcionários da SSA começaram a alertar sobre a falha no sistema em fevereiro. Eles temiam que a administração Trump pudesse usar o banco de dados para perseguir opositores. Apesar das preocupações, o plano avançou, culminando na inclusão de nomes de imigrantes, incluindo menores de idade e pessoas idosas, no registro de óbitos.
A Casa Branca defendeu a ação, alegando que o governo estava protegendo cidadãos americanos de benefícios da Seguridade Social. No entanto, não foram apresentadas evidências concretas sobre as alegações de atividades criminosas ou vínculos com terrorismo dos imigrantes afetados.
Um grupo de sindicatos e uma organização de defesa processaram a SSA, alegando que a agência violou restrições legais ao adicionar nomes ao registro de óbitos. A luta interna na SSA continua, enquanto a inclusão de imigrantes vivos no banco de dados persiste.
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