09 de jun 2025

Ministério Público pede cassação de Dário Saadi por abuso de poder nas eleições
Ministério Público pede cassação do mandato de Dário Saadi por abuso de poder político, alegando uso de equipamento público na campanha.
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O Ministério Público solicitou a cassação do mandato do prefeito reeleito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), por abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. O promotor Guilherme Athayde Ribeiro Franco argumenta que Saadi utilizou um equipamento público da Prefeitura para promover sua candidatura, pedindo também sua inelegibilidade por oito anos.
A ação foi movida por Rafael Zimbaldi (Cidadania) e pela coligação “Campinas: uma cidade para todos”, que acusam Saadi, seu vice Wanderley de Almeida (PSB) e aliados de abuso de poder político e econômico. A defesa de Saadi nega irregularidades, afirmando que a divulgação de sua atuação nas redes sociais respeitou as regras eleitorais.
Detalhes da Acusação
O promotor destacou um vídeo gravado por Saadi durante uma visita ao Centro Dia do Idoso, onde ele interage com funcionários e idosos. No vídeo, Saadi afirma que o centro é um sucesso e pede apoio para expandir a estrutura. A acusação considera que a gravação configura uso indevido da estrutura pública para promoção pessoal.
O promotor argumenta que a conduta de Saadi infringiu a legislação eleitoral, causando desequilíbrio na disputa. Ele acredita que a divulgação nas redes sociais ampliou o alcance da mensagem, influenciando um número significativo de eleitores. Além da cassação e inelegibilidade, o promotor pediu a remoção do vídeo da internet e a aplicação de uma multa.
Situação do Vice-Prefeito
O vice-prefeito Wanderley de Almeida também pode perder o cargo, embora o promotor reconheça a falta de provas de sua participação na gravação. A ação menciona outros episódios, como comunicados à imprensa sobre a mudança da Câmara Municipal e uma visita à empresa Benassi, considerados regulares pelo Ministério Público.
No final de 2024, Dário Saadi já havia enfrentado uma ação que resultou na reversão da cassação de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A Corte entendeu que, embora houvesse irregularidades, elas não eram graves o suficiente para justificar a cassação ou a inelegibilidade, mantendo apenas a aplicação de multa ao prefeito e ao vice.
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