10 de jun 2025



Ativista brasileiro é detido em Israel após recusar assinar deportação
Thiago Ávila, ativista brasileiro, continua detido em Israel após recusar a deportação, enquanto Greta Thunberg já foi liberada. A situação levanta questões sobre direitos humanos e ajuda humanitária.
Foto:Reprodução
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O ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, foi detido por militares israelenses na madrugada de segunda-feira enquanto tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Ele estava a bordo do barco Madleen, junto com a ambientalista sueca Greta Thunberg e outros militantes. A embarcação foi interceptada em águas internacionais.
Atualmente, Thiago permanece preso em um centro de detenção em Israel por se recusar a assinar documentos de deportação. Em contraste, Greta Thunberg já foi deportada e embarcou em um voo de Tel Aviv para a França, conforme informou o Ministério das Relações Exteriores de Israel. O ministério destacou que os ativistas que não concordarem com a deportação serão levados a audiências judiciais.
A esposa de Thiago, Lara Souza, classificou a detenção do marido como uma violação dos direitos humanos e afirmou que ele é um preso político. A defesa de Thiago argumenta que a assinatura do documento de deportação implicaria em reconhecer uma entrada ilegal em Israel, o que não ocorreu. Lara também criticou a atuação do Itamaraty, enfatizando a responsabilidade do governo brasileiro em proteger seus cidadãos.
Repercussão Internacional
A situação de Thiago gerou repercussão internacional, levantando questões sobre a liberdade de navegação e a ajuda humanitária em áreas de conflito. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota pedindo a libertação do ativista e expressou preocupação com seu bem-estar. As embaixadas brasileiras na região foram colocadas em alerta para prestar assistência consular.
Além de Thiago, outros ativistas, incluindo cinco franceses, também se recusaram a assinar ordens de deportação e enfrentarão audiências judiciais. A defesa de Thiago, que conta com o apoio da organização Adala, composta por advogados palestinos, aguarda uma resposta sobre a liberação dos detidos. A situação continua incerta, enquanto o governo brasileiro monitora os desdobramentos.
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