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Cristina Kirchner pede apoio de aliados para evitar prisão iminente

Cristina Kirchner mobiliza apoiadores em meio à iminente decisão da Suprema Corte sobre sua condenação por corrupção, alertando para um ataque à democracia.

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A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, convocou seus apoiadores a se organizarem na segunda-feira, 9, diante da possibilidade de uma prisão iminente. A ex-mandatária, condenada a seis anos de prisão por corrupção, alega que enfrenta uma perseguição judicial para torná-la inelegível. A decisão da Suprema Corte sobre um recurso apresentado por sua defesa ainda está pendente.

Durante um ato em frente à sede do Partido Justicialista (PJ), Kirchner enfatizou a necessidade de unidade entre os militantes. "Desde o militante mais humilde até o mais influente tem uma imensa responsabilidade: organizar-se," afirmou, destacando a importância da mobilização. A ex-presidente, que também é presidente do partido, anunciou sua intenção de concorrer a uma cadeira na província de Buenos Aires, onde o peronismo é forte.

Se a Suprema Corte rejeitar seu recurso, Kirchner não poderá se candidatar e, por ser maior de 70 anos, poderá solicitar prisão domiciliar. Ela criticou o tribunal, chamando-o de "guarda pretoriana do poder econômico" e sugeriu que a decisão judicial seria uma tentativa de impedir sua candidatura e evitar que ela tenha imunidade.

Mobilização e Reações

Centenas de militantes peronistas se reuniram em apoio a Kirchner, com bandeiras de organizações políticas e sindicatos. "Se tocarem na Cristina, o caos vai tomar conta," gritou a multidão. A militante Malena Ortiz, de 26 anos, declarou que a tentativa de torná-la inelegível é um ataque à democracia.

Kirchner também criticou o governo do ultraliberal Javier Milei, questionando se a prisão dela resolveria os problemas econômicos do país. "Acham que vão resolver isso me prendendo? Vão aumentar os salários dos argentinos?" indagou. Ela alertou que o modelo econômico atual está se esgotando e que sua prisão poderia deixar o país sem uma alternativa organizada após as eleições de meio termo em outubro.

Enquanto isso, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, afirmou que não há um processo para torná-la inelegível, mas sim um processo judicial que já dura 17 anos. Sindicatos de trabalhadores públicos e metalúrgicos já sinalizaram que podem realizar protestos caso a decisão contra Kirchner se concretize. "Não podem tirar do jogo a principal referência da oposição," disse uma professora aposentada presente no ato.

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