10 de jun 2025




PF investiga Gilson Machado por tentativa de emitir passaporte para Cid sair do Brasil
Ex ministro Gilson Machado Neto é investigado por suposta tentativa de facilitar a saída do tenente coronel Mauro Cid do Brasil. A Polícia Federal apura se ele buscou um passaporte para Cid no Consulado de Portugal em Recife, alegando que a intenção era obter o documento para seu pai. A Procuradoria Geral da República considera a ação uma possível obstrução de justiça, especialmente com o avanço das ações penais contra Cid. A investigação se insere em um contexto mais amplo de apuração de tentativas de desestabilização da ordem democrática no Brasil. A PGR pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de um inquérito contra Machado e a busca de documentos, além da quebra de sigilo telefônico e de mensagens. A situação segue sob monitoramento das autoridades.
Foto:Reprodução
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A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre o ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto por suposta tentativa de facilitar a saída do tenente-coronel Mauro Cid do Brasil. A ação ocorreu após Machado ter procurado o Consulado de Portugal em Recife em maio de 2023, buscando um passaporte para Cid, que é réu em ações penais relacionadas a uma trama golpista.
Machado nega as acusações e afirma que sua intenção era obter um passaporte para seu pai. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a apuração, considerando que a atitude de Machado pode configurar obstrução de justiça. A PF coletou indícios de que ele buscou o passaporte para Cid, mas não teve sucesso. Contudo, há suspeitas de que ele possa tentar outros consulados.
Em janeiro de 2023, Cid já havia buscado assessoria para obter a cidadania portuguesa. A PGR considera que a ação de Machado pode ser uma tentativa de evitar a aplicação da lei penal, especialmente com o encerramento da instrução processual se aproximando. O ex-ministro, que foi próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, também iniciou uma campanha de arrecadação de recursos para o ex-presidente, levantando R$ 1 milhão.
A investigação se insere em um contexto mais amplo de apuração das tentativas de desestabilização da ordem democrática no Brasil, após as eleições de 2022. A PGR solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito contra Machado e defende a busca e apreensão de documentos, além da quebra de sigilo telefônico e de mensagens. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades.
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