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Defesas têm prazo para solicitar apuração de provas após depoimento de réus

Interrogatórios sobre a tentativa de golpe no Brasil foram concluídos. Defesa pode solicitar novas provas antes do julgamento no STF.

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Terminada a fase de interrogatórios da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, oito réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram ouvidos no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa pode solicitar novas diligências para a produção de provas dentro de cinco dias. Após essa etapa, as partes terão 15 dias para apresentar suas alegações finais.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, elaborará um relatório e seu voto, que pode recomendar a absolvição ou condenação dos acusados. A conclusão da análise não tem prazo definido, mas a expectativa é que o julgamento ocorra no segundo semestre deste ano. A ação penal será julgada pela Primeira Turma do STF, composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Durante os interrogatórios, Jair Bolsonaro negou qualquer tentativa de golpe, justificando suas críticas ao sistema eleitoral como "retórica". O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também se isentou de responsabilidade, enquanto Mauro Cid, delator, confirmou a tentativa de golpe, mas negou participação ativa. Ele alegou que Bolsonaro recebeu e leu a minuta do golpe.

Outros réus, como Alexandre Ramagem e Almir Garnier, negaram envolvimento em ações golpistas. Ramagem admitiu que não havia provas de fraudes nas urnas eletrônicas, enquanto Garnier afirmou não ter visto documentos sobre ruptura institucional. O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, atribuiu falhas na segurança ao seu afastamento durante os eventos de 8 de janeiro.

O julgamento poderá ocorrer em uma ou mais sessões, dependendo da decisão do Tribunal. Após as sustentações orais, o relator dará seu voto, seguido pelos demais ministros, que votarão em ordem de antiguidade. A decisão será baseada na maioria dos votos.

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