11 de jun 2025

Executivos do Lollapalooza tentam pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo de escravidão
CVM rejeita propostas de acordo da T4F, destacando a gravidade das acusações de trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza 2023.
Lollapalooza 2023 — Foto: Divulgação
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou propostas de termo de compromisso apresentadas por acionistas e conselheiros da T4F (Time For Fun). O caso envolve supostas infrações à Lei das S.A. relacionadas a um episódio de trabalho análogo à escravidão durante o Lollapalooza 2023.
Os acusados incluem Fernando Alterio, presidente do conselho e maior acionista da T4F, além dos conselheiros Carla Gama Alves e Marcos Shigueru Hatushikano, e ex-conselheiros como Luis Alejandro Soberón Kuri e Marcelo Hallack. Inicialmente, cada um ofereceu R$ 50 mil para encerrar o processo, totalizando R$ 300 mil. Após a rejeição, aumentaram a oferta para R$ 250 mil cada, somando R$ 1,5 milhão, mas a proposta foi novamente negada.
O comitê da CVM considerou a gravidade das condutas e a inobservância de deveres fiduciários. Em comunicado, a CVM destacou que a aceitação do termo não seria conveniente, dada a seriedade das alegações, que envolvem a possibilidade de trabalho análogo à escravidão e a responsabilidade dos administradores em prevenir tais situações.
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