Braga Netto foi ministro do governo Jair Bolsonaro, além de candidato a vice na chapa derrotada em 2022, e é réu pela trama golpista (Foto: Isac Nóbrega/PR/Divulgação)

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STF é solicitado a investigar mensagens de Cid divulgadas pela defesa de Braga Netto - STF é solicitado a investigar mensagens de Cid divulgadas pela defesa de Braga Netto

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A defesa do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação do perfil @gabrielar702 no Instagram, utilizado pelo tenente-coronel Mauro Cid. A petição foi protocolada na noite de sexta-feira, 13, após revelações de que Cid mentiu durante seu interrogatório sobre mensagens relacionadas à sua delação. Braga Netto, que está preso desde o fim de 2024, é réu por tentativa de golpe.

Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é o delator da trama golpista. A revista Veja noticiou que o perfil em questão foi usado para enviar mensagens e áudios sobre a delação, levantando suspeitas sobre a veracidade das informações apresentadas por Cid. O ministro Alexandre de Moraes já havia solicitado à Meta, empresa responsável pelo Instagram, dados cadastrais e mensagens enviadas pelo perfil.

Investigação em Andamento

A defesa de Braga Netto argumenta que a investigação do perfil é crucial para esclarecer possíveis irregularidades no acordo de colaboração de Cid. Na petição, os advogados pedem informações detalhadas, como histórico de acessos e alterações de nome do perfil. Eles afirmam que isso pode corroborar as irregularidades já expostas.

Durante o depoimento de Cid no STF, ele hesitou ao responder se conhecia o perfil @gabrielar702, mencionando que Gabriela é o nome de sua esposa. Cid negou ter utilizado a conta para discutir sua delação, mas a situação continua a gerar desdobramentos no cenário político e judicial brasileiro.

Implicações Legais

Cid enfrenta restrições severas, incluindo a proibição de uso de redes sociais e contato com outros investigados. A defesa de Cid solicitou que o STF investigue as interações do perfil entre 1º de maio de 2023 e 13 de junho de 2025. Mensagens trocadas entre o perfil e pessoas próximas a Bolsonaro foram identificadas entre janeiro e março de 2024, o que, se confirmado, configuraria uma violação do acordo de delação.

O ministro Moraes determinou a preservação do conteúdo do perfil, que foi confirmado como apagado, embora estivesse ativo no dia do interrogatório de Cid. A defesa argumenta que o perfil pode estar relacionado à esposa de Cid, mas a situação continua a gerar tensões no processo.

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