16 de jun 2025

Jurado negro é dispensado em caso 'Diddy' e gera debate sobre diversidade racial
Julgamento de Sean Combs enfrenta nova controvérsia com a dispensa de jurado, afetando a diversidade do júri em meio a acusações graves.
Sean Combs, conhecido pelo seu nome artístico Diddy, está preso na mesma unidade de uma prisão do Brooklyn que Sam Bankman-Fried, magnata das criptomoedas condenado por fraude (Foto: AFP)
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O juiz Arun Subramanian dispensou um jurado no julgamento federal de Sean Combs, conhecido como Puff Daddy, após o homem apresentar informações inconsistentes sobre sua residência. O caso, que envolve acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão, está em sua sexta semana no Tribunal Distrital Federal no sul de Manhattan.
A defesa de Combs argumentou que a remoção do jurado, que é negro, prejudica a diversidade do júri. O jurado suplente que o substituirá é um homem branco. A promotoria levantou preocupações após o jurado, que trabalha na contabilidade do Departamento de Correções de Nova York, mencionar que havia se mudado para Nova Jersey, contradizendo sua declaração anterior de residir no Bronx.
Durante conversas com o juiz, as inconsistências sobre o local de residência do jurado se tornaram mais evidentes. O juiz afirmou que as explicações do jurado levantaram suspeitas de que ele estaria tentando manipular suas respostas para garantir sua permanência no júri. "Não há nada que o jurado possa dizer neste momento que coloque o gênio de volta na garrafa", declarou o juiz.
Combs se declarou inocente das acusações e seus advogados sustentam que o caso se baseia em relações sexuais consensuais. Após a remoção do jurado, um dos advogados de Combs acusou o governo de tentar dispensar um jurado negro, mas o juiz rejeitou essa alegação, afirmando que não havia evidências de conduta tendenciosa por parte da promotoria.
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