17 de jun 2025


Advogados são acusados de mandarem matar casal tradicional em São Paulo
Dois advogados foram presos por mandarem assassinar empresários após falsificarem documentos para roubar R$ 12 milhões em imóveis.
José Eduardo Ometto Pavan, 69, e Rosana Ferrari, 61, foram mortos em abril (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
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Dois advogados foram presos nesta terça-feira, 24 de outubro, suspeitos de serem os mandantes do assassinato dos empresários José Eduardo Ometto Pavan, 69 anos, e Rosana Ferrari, 61 anos, ocorrido em 6 de abril. As investigações da Polícia Civil revelaram que os advogados falsificaram documentos para se apropriar de R$ 12 milhões em imóveis do casal e, posteriormente, encomendaram suas mortes.
Os advogados, de 44 e 47 anos, atuavam para o casal há mais de uma década e foram detidos em um condomínio de alto padrão em São Carlos, interior de São Paulo. Além deles, outros dois homens, de 54 e 57 anos, que teriam sido contratados para executar o crime, foram encontrados em Praia Grande. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Detalhes da Investigação
As investigações indicam que os advogados utilizaram uma falsa proteção patrimonial como justificativa para a apropriação dos bens. Eles também cobraram do casal mais de R$ 2,8 milhões em custos processuais inexistentes. Após a expropriação, os advogados teriam planejado o assassinato para garantir a posse dos imóveis.
Os corpos de José Eduardo e Rosana foram encontrados em uma caminhonete na área rural de São Pedro, com marcas de tiros. O casal, que não tinha filhos, era proprietário de uma escola infantil e um comércio de autopeças. Moradores da região relataram que viram o veículo estacionado, mas não notaram a presença do casal durante o dia.
Ação Policial
A operação, denominada Jogo Duplo, resultou na prisão dos advogados e na apreensão de armas, munições e bens de luxo. A Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão nos escritórios dos suspeitos. Os advogados responderão por homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver.
O advogado Reginaldo Silveira, que defende os acusados, afirmou que as provas contra seus clientes são frágeis e que a defesa pretende demonstrar a inocência deles. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do caso que chocou a comunidade local.
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